Já neste blog me referi ao que é o Reiki (Energia Universal) canalizada através do terapeuta (que, para o ser, tem de ser iniciado por um mestre).
Estas são bases comuns, explicadas e debatidas em diversas linhas de Reiki.
O que deve igualmente ficar bem claro, a bem da dignificação do próprio Reiki e, consequentemente dos seus mestres e terapeutas e, sem dúvida, para benefícios de quem nos procura. Estes três pontos estão interligados e, nunca, mas nunca podemos esquecer que o bem-estar de quem procura a confiança de um terapeuta de Reiki que, acima de tudo, tem de ser preservado.
É neste sentido que convém que fique muito claro o que é o Reiki e o que não é.
Ao misturar práticas diferentes de Reiki sem esclarecer e informar gera-se confusão, descrédito e, muito importante, o risco de não beneficiar nem abençoar quem nos procura – não esqueçamos que, quem nos procura necessita mesmo de ajuda. Confia em nós. É uma grande responsabilidade.
A título de exemplo, aponta uma história que me relata uma amiga psicóloga e que aconteceu neste país: confiando no Reiki como forma de ajudar os seus clientes, encaminhou um deles para um “terapeuta”. O doente descompensou e, pior, ao “fazer Reiki”, descobriu que tinha sido faraó. Nunca mais conseguiu equilibrar-se. O que se passou nessa sessão de Reiki? Não sei. Mas sei de algo, com toda a certeza: o que foi feito a este doente não foi Reiki.
O que sucedeu depois disto? Além de um doente gravemente descompensado a psicóloga em causa nunca mais enviou ninguém para Reiki e passou a não confiar.
É então indispensável clarificar o que é Reiki e o que não é. Enquanto não se consegue a regularização desta prática, ela tem de ser clarificada – e será com base nesta clarificação que a mesma um dia será regularizada.
Reiki: O que é
• Terapia complementar
– Isto indica que não substitui a medicina tradicional ou alopática mas é um meio complementar que a coadjuva e, assim, tem o potencial de melhorar os seus resultados como aumentar os efeitos terapêuticos e diminuir os efeitos secundários.
• Guiado de modo espiritual
– O praticante é um condutor (canalizador – channeler); não é um curador e muito menos um curandeiro. Não gasta a sua energia numa sessão terapeuta, mas revigora-se, também. Também não “apanha” nada de mal com a pessoa a quem aplica Reiki nem lhe pode passar qualquer maleita de que esteja a sofrer.
• Prática sistemática
– Implica a iniciação por parte de uma pessoa (Mestre) com autoridade e capacidade de abrir os canais por onde o Reiki transita. Quanto mais uma pessoa iniciada praticar, mais se fortalece, compreende o Reiki e mais facilmente o honra.
• Universal
– Qualquer pessoa pode ser praticante de Reiki. Mesmo crianças que, aliás, são óptimos canais de passagem de Reiki. Também é independente de qualquer credo, sistema de crenças, religião, ou opções de cada pessoa. Basta sentir que gostaria de ser terapeuta de Reiki e começar a sua caminhada iniciática.
• Eficaz em muitas situações de saúde
– Assunto de que escreverei noutro post, mas com cada vez mais estudos sobre o assunto pelos benefícios físicos, psicológicos, emocionais e espirituais que proporciona a todas as pessoas, independentemente do seu estado de saúde e, cada vez mais, profissionais de saúde para o seu próprio equilíbrio.
Reiki: O que não é
É muito importante compreender esta parte; porque o que assentar aqui não é Reiki mas qualquer outra prática que tem de ser muito bem esclarecida por terapeutas aos seus clientes. A última escolha é destes.
Quem não sabe, é melhor estar quieto do que causar danos como os que referi antes.
Portanto, o Reiki não é:
• Uma religião ou uma seita
• Nem se relaciona com nenhuma religião ou seita. Está para além de qualquer sistema de crenças espirituais ou religiosas pelo que uma pessoa ateia ou agnóstica pode ser tanto alvo de terapia de Reiki como terapeuta.
• Não substitui a medicina tradicional
• Tal como foi descrito anteriormente; é uma terapia complementar.
• Massagem
• Uma sessão de terapia de Reiki pode mesmo ocorrer sem tocar na pessoa
• Magia, esoterismo ou mistério
• E incutir estas ideias será desvirtuar e mesmo achincalhar esta prática
• Uma forma de diagnóstico
• De forma alguma o é. Os diagnósticos apenas podem ser feitos por profissionais com formação e treino para isso. E, se por acaso, forem também terapeutas de Reiki, devem deixar bem claro a diferença entre as duas práticas.
• Hipnose
• A hipnose e o Reiki não têm ligação
• Sistema de crenças
• Também como referido, aceita qualquer crença, credo ou devoção – ou a sua completa ausência.
• Imaginação
• O que sucede é real; não é fruto da imaginação
• Psicoterapia
• Apenas um profissional de psicologia e com formação que permita fazer psicoterapia o pode fazer
• Forma de controlo da mente
• Nem esta prática nem nenhuma – é crime e viola completamente padrões éticos pelos quais os terapeutas de Reiki se devem (ou deviam) regular.
Paula Espada (Mestre e Terapeuta de Reiki)
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